[Este texto já foi postado no blog, mas acho que alguns textos merecem um repeat, como fiz com o "Stormy Blues"]
Porque preciso de algo novo.
Porque preciso escrever uma história nova é que aqui me encontro, papel e caneta, sangue em tinta. Minha vida como uma folha em branco, vou traçando rascunhos daquilo que penso ser e que sonho ter. E sem preceber, nos rascunhos vou me desenhando e experimentando a delícia e o torpor de estar vivo. Meu sangue ferve a cada novo traço e já não posso mais voltar. Nunca passarei estes versos a limpo, pois a tinta é vermelha e viscosa demais. Porque preciso de algo novo, vou rabiscando um pouco mais, traço após traço, até que não haja mais sangue ou espaços brancos na folha, o que acabar primeiro. Porque preciso escrever uma história nova, quero palavras que possam inventar outras de mim, cada uma com mais vigor que a última, cada última tendo atingido o ápice dos sentidos e suas paixões borbulhantes. Porque quero criar, faço surgir devaneios, e deles poesias de uma vida acontecendo em vermelho, intensa a todo instante na sua beleza quente, imagem do impulso incansável de ser que me invade, me inunda, me transborda.
Porque preciso de algo novo.
Porque preciso escrever uma história nova é que aqui me encontro, papel e caneta, sangue em tinta. Minha vida como uma folha em branco, vou traçando rascunhos daquilo que penso ser e que sonho ter. E sem preceber, nos rascunhos vou me desenhando e experimentando a delícia e o torpor de estar vivo. Meu sangue ferve a cada novo traço e já não posso mais voltar. Nunca passarei estes versos a limpo, pois a tinta é vermelha e viscosa demais. Porque preciso de algo novo, vou rabiscando um pouco mais, traço após traço, até que não haja mais sangue ou espaços brancos na folha, o que acabar primeiro. Porque preciso escrever uma história nova, quero palavras que possam inventar outras de mim, cada uma com mais vigor que a última, cada última tendo atingido o ápice dos sentidos e suas paixões borbulhantes. Porque quero criar, faço surgir devaneios, e deles poesias de uma vida acontecendo em vermelho, intensa a todo instante na sua beleza quente, imagem do impulso incansável de ser que me invade, me inunda, me transborda.
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