A ansiedade de não saber nem quando, nem como nem se...
Dói que nem faca afiada na pele tesa
Vai mutilando meu desejo aos pouquinhos
Até que no fim só sobre uma carne exposta e crua
Um peito rebentado e à míngua
Os olhos cansados e distantes
A voz rouca antes suplicante
A fé escorrendo sangue a fora...
Já desnuda e viva
Muito mais viva do que jamais fora
Real aos olhos teus e de um
Verás tuas asas e tua redenção
Teus anseios calados
O silêncio profundo de um momento bastante
Dois em cena.
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