"Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço. Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura. Ah, imenso amor desconhecido. Para não morrer de sede, preciso de você agora, antes destas palavras todas cairem no abismo dos jornais não lidos ou jogados sem piedade no lixo. Do sonho, do engano, da possível treva e também da luz, do jogo, do embuste: preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã."
... existe um sentir que é entre o sentir - nos interstícios da matéria primordial está a linha de mistério e fogo que é a respiração do mundo, e a respiração contínua do mundo é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio.
(Clarice Lispector)
(Clarice Lispector)
sexta-feira, 24 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
"E tudo que ofereço é meu calor, meu endereço"
Sem pressa. Sem compromissos. Sem preocupações.
É uma fenda no tempo, estar com os amigos.
O mundo lá fora chovia suas dores e de dentro do apartamento branco ríamos das nossas. Dançávamos as músicas do passado numa doce nostalgia. 7 pessoas. 7 dançarinos numa cidade enorme. 7 caminhos diferentes para atravessá-la. Juntos numa casa de energia branca, soltos e relaxados pelo calor do álcool e do encontro. Um tempo suspenso, num espaço também suspenso, alguns metros acima do chão.
Uma lua cheia se despedia nessa noite.
É uma fenda no tempo, estar com os amigos.
O mundo lá fora chovia suas dores e de dentro do apartamento branco ríamos das nossas. Dançávamos as músicas do passado numa doce nostalgia. 7 pessoas. 7 dançarinos numa cidade enorme. 7 caminhos diferentes para atravessá-la. Juntos numa casa de energia branca, soltos e relaxados pelo calor do álcool e do encontro. Um tempo suspenso, num espaço também suspenso, alguns metros acima do chão.
Uma lua cheia se despedia nessa noite.
sábado, 11 de julho de 2009
Sampa, minha cidade querida e cinzenta... Que a chuva que cai sobre suas ruas possa levar embora as minhas incertezas....
São 4h27 da madrugada quando começo a te escrever.
Começou a chover de novo,
e com uma intensidade que me atrai muito,
me tira dos lençois e da moridez.
Sempre gostei da chuva,
principalmente na madrugada.
Penso em tantas coisas pra te dizer,
pra justificar tudo e não consigo formular nada.
A verdade é que eu não sei de nada e nunca saberei.
Você gosta de mim e me entende
de um jeito que nenhuma pessoa nesse mundo é capaz,
e isso me é muito atraente.
E eu gostei disso, e eu deixei as coisas irem além.
Eu queria que as coisas fossem além,
assim como vc queria.
Mas agora tudo parece desconexo.
Quero te ver,
quero conversar olhando nos seus olhos.
Porque assim não terei teclas
que possam deletar minhas palavras.
E tudo parecerá mais real.
sábado, 4 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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