Eu só queria que viesse e se demorasse, talvez um chá, um café, uns cigarros, umas histórias banais. Que se detivesse nos meus cabelos emaranhados, nos meus lençóis li-la-ses, nas minhas cicatrizes, nas fotos, nos sons, cheiros e cores desse quarto que abriga as minhas insônias, minha euforia, meu sufoco, meu sossego, meus apelos silenciosos, minhas orações sem palavras, minhas imagens distorcidas, meu choro abafado, minha discreta melancolia. Queria que tornasse meu riso mais solto, que viesse como chuva fina no asfalto quente, espesso e morno, cinza denso. Queria que viesse com o pôr-do-sol, laranja vivo, e...
Queria que viesse de novo aquela dança e aquele dia... aquele qual? Não importa, eu só queria.
Acalma teu corpo. Tudo a seu tempo.
Queria que viesse de novo aquela dança e aquele dia... aquele qual? Não importa, eu só queria.
Acalma teu corpo. Tudo a seu tempo.
Definitivamente minha irmã, tudo a seu tempo.
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