No centro onde todas as coisas convergem.
É lá que te acharei, completo, seguro, nítido, à espera.
Nem mesmo saberás da iminência de uma coisa completamente diferente do que imaginavas pra esse momento. Como se segurasses uma fruta que não lhe parece atraente, mas tem um sabor muito doce, que só descobres se encaras tua recusa e te rendes à primeira mordida. Ou o contrário, quando pensas que a fruta bonita e reluzente será também suculenta, e a descobres oca e vazia.
É assim que acontecerá. Sem situações perfeitamente combinadas pelo acaso, sem aquele primeiro olhar que anuncia uma coisa profunda e bela. Quando chegar será apenas uma questão de escolha, de experimentação, sem artifícios, sem sinais, sem ilusões. Algo se recostando de mansinho, à primeira vista apenas comum, nem bom nem desastroso. Virá como um presente escondido debaixo da cama, descoberto talvez um pouco tarde mas, se reparares bem, se abrirá na hora certa. Na justa hora em que o pensamento te atinge e percebes que tudo o que sua alma buscava frenética e insistentemente estava bem à frente do seu nariz. Pensarás que a situação chega a ser cômica e patética, tudo tão claro e óbvio que te sentirás um tolo por não o ter alcançado antes.
E de repente tudo fará sentido, tudo será absurdamente nítido, completo, seguro. Sentirás toda a sua vida convergendo para aquele preciso momento, à beira de um abismo, e te tornarás completamente livre, no centro do mundo, de onde emana as coisas belas e simples e corriqueiras e perfeitas. E num último respirar profundo, barços abertos e receptivos à vida, saltarás seguro, nítido e completo, em direção ao desconhecido que não é nada senão nosso próprio ser espelhado nos olhos claros e calmos do outro.
É lá que te acharei, completo, seguro, nítido, à espera.
Nem mesmo saberás da iminência de uma coisa completamente diferente do que imaginavas pra esse momento. Como se segurasses uma fruta que não lhe parece atraente, mas tem um sabor muito doce, que só descobres se encaras tua recusa e te rendes à primeira mordida. Ou o contrário, quando pensas que a fruta bonita e reluzente será também suculenta, e a descobres oca e vazia.
É assim que acontecerá. Sem situações perfeitamente combinadas pelo acaso, sem aquele primeiro olhar que anuncia uma coisa profunda e bela. Quando chegar será apenas uma questão de escolha, de experimentação, sem artifícios, sem sinais, sem ilusões. Algo se recostando de mansinho, à primeira vista apenas comum, nem bom nem desastroso. Virá como um presente escondido debaixo da cama, descoberto talvez um pouco tarde mas, se reparares bem, se abrirá na hora certa. Na justa hora em que o pensamento te atinge e percebes que tudo o que sua alma buscava frenética e insistentemente estava bem à frente do seu nariz. Pensarás que a situação chega a ser cômica e patética, tudo tão claro e óbvio que te sentirás um tolo por não o ter alcançado antes.
E de repente tudo fará sentido, tudo será absurdamente nítido, completo, seguro. Sentirás toda a sua vida convergendo para aquele preciso momento, à beira de um abismo, e te tornarás completamente livre, no centro do mundo, de onde emana as coisas belas e simples e corriqueiras e perfeitas. E num último respirar profundo, barços abertos e receptivos à vida, saltarás seguro, nítido e completo, em direção ao desconhecido que não é nada senão nosso próprio ser espelhado nos olhos claros e calmos do outro.
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