... existe um sentir que é entre o sentir - nos interstícios da matéria primordial está a linha de mistério e fogo que é a respiração do mundo, e a respiração contínua do mundo é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio.

(Clarice Lispector)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Poeta



De repente, numa estação de metrô qualquer, num dia sem pressa e sem nó, num dia em que nosso olhar se abre para o que está em volta, se nos permitirmos ser afetados, podemos nos deparar com versos de um poeta de tempos muito antigos, e suas palavras ressoarem em nós como se tivessem sido escritas pelo nosso próprio espírito... nada é acaso.

Um comentário:

  1. Estação clínicas? eu passo todo dia pelo poema que tem na estação paraíso, mas esse que você postou me chamou a atenção no dia também... estranho, mas senti algo muito bom :) Viva Fernando Pessoa!

    http://cartaz-amarelo.blogspot.com/2009/03/necessidade-da-ilusao.html

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